Eduardo Galeano: Última Entrevista
(João Bello Maravilha)
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Neste momento em que nossa América Latina se encontra coberta de maus agouros, nada melhor do que ouvirmos quem sempre pensou-a como um todo, não apenas uma parte de um continente, mas como uma totalidade englobada por um complexo chamado América, América essa que funciona como ponta de lança do capital, mas não só do capital em si, e sim do capital apátrida, imperialista, narcocapitalista, irracional e deliquente, bandido a ponto de sair fuzilando qualquer cidadão disposto a defender sua terra.
Vou conter-me aqui e deixá-lo se expressar:
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A última entrevista com a nação Eduardo Galeano
Em 2013, o escritor uruguaio fez uma análise profunda da realidade latino-americana
Menos de dois anos atrás, Eduardo Galeano foi a última entrevista para a nação. Nele, o escritor fez uma análise profunda da realidade latino-americana e até mesmo deu a sua opinião sobre a alegada "rixa" entre Argentina e Uruguai. "Infelizmente, a estupidez generalizada", observou ele.
Galeano, durante sua última entrevista com A Nação.
Todas as tardes, Eduardo Galeano toma um café com Deus. Ele está em camadas por uma janela do brasileiro (o bar que, por agora, é como uma segunda casa), respire profundamente o aroma de madeira e à espera, paciente, que serve mesas andaluzes radiantes chamado Marina -Alba God of surname- trazê-lo com sorrisos, piadas e elogios por sua jovem divindade, a xícara de café por dia. "Poucas pessoas são chamadas", diz Deus, feliz com o jogo, o escritor que tantas vezes lutou com essa outra presença divina, os altares e commandments-. Eu acho que no Cordoba espanhol, de onde ela vem, são apenas cinco. "
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